Pavio Curto

Existem coisas realmente bizarras nessa vida.
Ontem (entende-se hoje - agora pouco)saindo do Love, cheia de sono, cansada, um pouco bêbada e feliz não parava de pensar que dalí a duas horas lá estaria eu, indo parar o escritório trabalhar.
Isso que quando resolvi ir, ficaria somente uma hora (das 00h às 02h) e acabei ficando até as 06h.
Conversando com o Salata, pegando várias dicas de como aguentar um dia de trabalho pós balada o carro dele chega... eis que ouço alguém gritar meu nome.
- SUELLEN!?

Logo pensei que fosse viagem minha.. naquela altura do campeonato, no meu naipe não seria nada estranho; E olhei que tinham mais duas meninas esperando o carro. Na hora eu pensei "AI CARALHO".
E uma delas loho solta; hey Suellen, vc se lembra de mim?
Eu: Claro que lembro, tudo bem?
Ela: Nossa, mas você se lembra mesmo? De onde eu Sou?
Eu: Você estudou comigo no primário e Ginásio.
[...] e foi aí que a conversa se extendeu. Todas as perguntas que me foram feitas foram respondidas.

O foda é que elas são as típicas pessoas que se eu tivesse visto na rua, faria questão de sequer cumprimentar, pois não há nada a agregar. Mas a menina tinha tanto interesse em saber com eu estava, como era a mina vida hoje, se eu realmente lembrava dela e se isso fazial alguma diferença, enquanto eu ali, só conseguia desejar que ela calasse a maldita boca, entrasse na merda do carro e fosse embora.

Como disse o Salata:
"Você é educada, só não tem muita paciência para lidar com as coisas"

O preço da minha semana

Fui no mercadinho comprar coisas para empresa.. eis que me aparece um menininho de uns 4/5 anos.
Pediu trocado para uma mulher que estava pagando.. ela negou, veio em minha direção, me olhou e pediu: TIA, ME DÁ UM CHOCOLATE?
Putz, meu coração até doeu.

Tava com um Galak na mão e falei: serve esse? ele disse que sim.
Ai eu pensei, porra eu já to comprando um chocolate pra ele, deixa ele escolher o qual quiser; E mandei ele pegar o qual quisesse.
Já imaginei ele pegando alguma coisa bem gorda e grande.. uma barra de sei lá o que; E mais de um... e para minha surpresa (e um maior aperto no peito) pegou um igual ao meu. Confirmei pra ver se era aquele mesmo que ele queria e com um sorriso balançou a cabeça;
Me agradeceu muito e foi embora pulando.

Foi o suficiente pra valer a semana toda.

A vontade que eu tenho é de dar um soco!

ODEIO ser mal interpretada. ODEIO ainda mais quando as pessoas leêm uma coisa que sequer sabem o motivo, supõe qualquer merda, fazem disso uma verdade (claro, no mundo delas) e saem dizendo por aí coisas que sequer existem! (a não ser no mundo pequeno delas)

ODEIO quando sou julgada e as pessoas não interessam saber o que realmente aconteceu (ou no mínimo a minha parte da história). ODEIO pessoas que julgam ser espertas mas não sairam do próprio pequeno mundo e ainda acham-se no direito de apontar o dedo na cara de alguém;

E ODEIO AINDA MAIS QUANDO AS PESSOAS QUE AGEM DESSA FORMA NÃO ME CONHECEM!

Adaptação

É preciso entender que algumas pessoas vem e vão....EU venho e vou. As amizades mais longas e sinceras q tenho são com pessoas que já aceitaram minhas idas e vindas. Eu vou, como se fosse natural...e apareço muito tempo depois como se nada tivesse acontecido. Às vezes eu não volto. E segue a vida.

Mas, como em piano bar: "O que você não pode, eu não vou te pedir. O que você não quer, eu nem quero insistir". Não posso ir muito além do que compete á “minha parte” na história.

Hora de tirar do armário o "parasita maldito" que minha encarnação adolescente já notava sinais. Entro e saio da vida das pessoas enquanto for interessante pra mim e pra elas.
Abro a porta dos fundos, caminho silenciosamente, pego o que me interessa, deixo um pouco do que é meu, e saio antes que disparem os alarmes.


-E aí Suzette, como vai a vida?
-NÃO É DA SUA CONTA!

Intromissão alheia

Juro que não entendo os pensamentos e atitudes de algumas pessoas. O jeito em que elas se intrometem em assuntos que já não as diz mais respeito. Coisas que se mantém presas a elas por opção.. (e pior ainda, mantém ilusoriamente, pois esse 'laço' já não é real)
É uma visão lúdica de algo que já não existe

Pessoas (em geral) tem sérios problemas em conviver com perdas.
Vivem envoltas de possessão. Pseudo donas (invasoras) do que não lhes pertence.
Mas é aí que elas perdem a noção das coisas e perdem a noção de respeito.. tanto pelo próximo e (mais triste ainda) por elas mesmas. Ter amor próprio e consequentemente respeito/valor, é essencial. Mas enfim, algumas pessoas preferem se rebaixar e meter o bedelho aonde já não é mais chamada para 'intimidar' alguém... tsc tsc.

Triste... - (ainda pior é se deixar possuir)
De dar pena.